É que ainda existe aquele cheiro do gosto de fruta madura na boca, do sabor que escorre pela saliva ao vê-lo com tanta maestria chupar aquele umbu doce.
Ainda corre nas veias o perfume que penetra os poros, que faz a pele arrepiar, que entope o seu nariz e deixa você surdo.
É que a pele tem a cor de rio... E é docinho como o simples desejo de estar entre seus lábios, entre os dedos, fincado nos nervos de suas córneas e quando então for só o que vir, as verdades que outrora ousaria dizer brincando estarão mais claras do que o sabor do umbu doce que agora não sai do pensamento.
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