Sexo! Realmente... Poderia ter mais do que tem
Onde o vicio é um risco acreditar não seria egoísmo
A unidade é momentânea e a mudança é lei, quando sangrar saberá que está apenas começando.
Unhas cortadas, a superfície ao alcance das mãos. Tocá-la deixaria marcas e antes da possível cilada o silêncio honesto seria questão de zelo.
Não nos convenhamos a uma covardia pensada, principalmente quando a característica está a se formar.
Entre sorrisos e olhares sinceros a saudade é questão de escolha.
E onde antes evitaríamos toques hoje tal ato seria de grande reciprocidade.
Agora aquela ressaca onde já não há batom e o seu sorriso reside em outro lábio
é o motivo perfeito pra armar sua cama de fuga.
Agora toda aquela derrelição da lugar a entrega e antes que suje os pés a resposta seria momentânea... A cada segundo e em toda a vida.
E o que era só prazer pede licença para uma questão e a dor ainda é assustadora, mas... Faria tudo de novo!
Precisa dizer mais?!
Evolução!?
Cientifica... Porque social...!
Nem lembro a ultima vez que antes de dormir agradeci por acordar.
Também não lembro quando pedi para mecanizarem meus instintos. Nem ao menos, me esperaram nascer para fazê-lo!
Que se foda toda essa essência!
Descobrem que a terra é redonda, que o mar não é azul, acabam com toda graça dos contos de fadas. Só porque não querem rir, ou tem medo de acreditar.
Transformam coincidência em mero acaso e toda essa energia, convertem em uma lâmpada.
Isso tudo me dá sono!
Mas tenho medo de quando abrir os olhos minha essência seja um código de barras em minha mão.
Agora, só uma pergunta.
Você está acordado?
Porque eu... Não pretendo nascer de novo!
Na lama onde Chico pôs os pés... Os caragueijos nunca sofreram tanto
É duro vê-lo sofrer
Da lama ao caos, do caos aso cabelos
É duro vê-lo com a corda no pescoço
Mulambo eu, mulambo tu
Quem sou eu? Quem és tu?!
Afogado na lama do meu quintal o chão não parace tão sujo
E onde o vejo preso a sua vergonha os urubus pairam aguardando o seu desfecho
Agora este aratu que só vive pra lá e pra cá... talvez nem saiba mais onde está
Então vai desorganizando pra se organizar
Pois enquanto o carangueijo não virou gabiru... Nós te perdoamos mas a natureza não.
Divirta-se!
Com esse sorriso sarcástico
Pensa que não vejo
Seus dentes ao canto da boca?
Mas não pense que com isso você me engana
Se cedo aos seus caprichos
É porque me convém
Lembra de como me olha pedindo pra ser beijada?
Não venha negar com esta cara lavada
Pois não é a toa que ficamos até o meio da madrugada
E muitas vezes sem falar nada
Sabe por que não te beijo?
Porque sei muito bem o meu lugar
Sei que muito do que queres não posso dar
... E talvez nem queira!
Não vou me resignar pela moça má!
Sei uma ou duas coisas sobre ela
Sei que me fará chorar
Vai pegar a minha mão e me deixar caminhar ao seu lado
Mas quando quiser, vai me ignorar
E pensar que todo esse cinismo é o reflexo da minha falta de clareza
Quando a remeto ao normal
Assim perdendo o melhor de sua essência
Inseguro?... Talvez
Mas não tenho medo de pensamentos confusos
O porvir é a conquista do meu eu!
Você sabe né!?
Não lhe nego o ardor, a ebulição
Que minha carne exala ao simples toque da sua pele
Até... Que me deixo levar pela moça má
Procuro, incentivo e até me incluo ao que não me convém
E me envergonho perante minha (ignorância)
E quando esperava sua total censura
Fui completamente compreendido, acalentado
Tive resposta de que não havia perguntas
Havia o gosto de tuas coxas em minha boca
A suavidade de seus seios no meu queixo áspero
O respingo do teu suor no meu peito
E quando o que eu mais queria era ver jorrando... Gozei!
